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Há trabalhos na Fábrica é um evento cultural que reactiva espaços das Fábricas da Levada explorando-os enquanto local de trabalho: seja  na memória do antigo espaço de trabalho industrial, seja enquanto recinto sob trabalhos de reconstrução, seja ainda como local de trabalho de criadores contemporâneos. Diversas antigas fábricas em Portugal têm passado por processos de transformação dos seus usos, explorando programas e abordagens distintos que as tornaram em novas centralidades. De Norte a Sul os espaços industriais são reactivados: pensemos nos casos da Fábrica Asa em Guimarães, da Oliva Creative Factory em S. João da Madeira, ou na Santo Thyrso em Santo Tirso, na LX-Factory em Lisboa ou na Fundação Robinson em Portalegre e encontramos ligações entre programações culturais contemporâneas, unidades museológicas e patrimoniais, espaços de criação e de investigação, incubadoras de empresas e negócios, e, mesmo, espaços comerciais e de lazer.

Os trabalhos industriais no complexos de fábricas da Levada pararam há vários anos e os seus edifícios estão a sofrer longos trabalhos de reconstrução. A fábrica é um local de trabalho, as pessoas conhecem-na e estimam-na, porém, os trabalhos em curso tornam-na num recinto indisponível, numa ilha isolada no centro da Cidade. Entre 18 de Abril e 12 de Maio de 2014 reactivaremos os espaços da Levada, ainda em obras, assumindo-os enquanto estaleiro e mostrando o potencial da renovação para, também, se vir a discutir o seu futuro. O projecto tem curadoria da arquitecta e curadora Inês Moreira e é parte integrante do Projecto Europeu Materiality que iniciou em Gdansk, na Polónia, e é desenvolvido agora pelo Instituto Politécnico de Tomar propondo ligações entre arte, cultura e investigação.

Reúnem-se dentro dos espaços vários autores, artistas e agentes culturais que têm desenvolvido projectos artísticos ao longo das obras de reconversão de fábricas. O evento apresenta trabalhos de artistas – Jonathan Saldanha, Micael Nussbaumer, Nuno Cera, Nuno Sousa Vieira, Os Espacialistas, Patrícia Azevedo Santos – em diálogo com projectos investigativos – experiências de conservação e restauro de fragmentos de várias fábricas desenvolvidas pelo Projecto Conservação Criativa; elementos de investigação em engenharia contemporânea desenvolvidos pelo Museu da Faculdade de Engenharia da U.Porto; peças da colecção do Arquivo de Pós-Materiais; e um novo projecto, Cabine, que faz a reconstrução de memórias de ex-trabalhadores das fábricas de Tomar através dos seus depoimentos.

O colectivo Os Espacialistas desenvolve um novo projecto fotográfico e performativo especificamente nos espaços em recuperação da Moagem “A Portuguesa”, a antiga Fábrica Mendes Godinho, durante uma residência artística em Tomar. No encerramento, prevê-se um colóquio de discussão  sobre estratégias seguidas em fábricas de vários pontos do País, contribuindo para a reflexão sobre o futuro dos espaços de Tomar.

aqui: http://trabalhosnafabrica.wordpress.com/

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II Congresso Internacional sobre Património Industrial: Constituindo o Património Industrial um domínio amplo e em crescimento em Portugal, pretende-se contribuir para a sua consolidação, fomentando a partilha de experiências entre os investigadores, por forma a avaliar o estado da arte no tocante à aplicação prática dos conceitos e princípios metodológicos da disciplina e das que lhe são afins. Propõe-se a apresentação de trabalhos práticos e reflexões metodológicas nas áreas do Património, Arqueologia, Museologia e Turismo Industrial, entendidas na sua pluralidade de situações e domínios.

– See more at: http://artes.porto.ucp.pt/pt/II-Congresso-Internacional-Patrimonio-Industrial#sthash.NXZl3ZP6.dpuf

 

Quinta-feira, 22 de Maio _ 11h15 – 12h15 | Auditório Pós-Graduações
Arte e património industrial
George Rembrandt Gutlich (Universidade de Taubaté, Brasil), Ruínas ao avesso: antigas fábricas como variantes da imagem arcádica
Inês Moreira (Investigadora independente), Edifícios & Vestígios: projecto sobre espaços pós-industriais. Da exposição na Fábrica ASA ao livro com investigações científicas e novas metodologias
Luís Mariz e Isabel Ferreira (Universidade de Aveiro e Câmara Municipal de Ovar), Azulejo de fachada, da produção à aplicação na arquitectura
Célia Gonçalves Tavares e Mª Dolores Palazón Botella (Fundação Robinson, Portalegre e Universidad de Múrcia, Espanha), Espaço Robinson – espaço de criação artística: o projecto “Conviver na Arte: Campo de Estudo de Fotografia, Portalegre 2012”

Click to access Programa%20finalpat_industrial_21maio.pdf

Revista Arqa 112

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Ruínas Habitadas é o novo número da revista Arqa. Parece ser um belíssimo número ende tenho a sorte de ter incluído o meu artigo: Após a Fábrica, novas abordagens aos fragmentos e ruínas pós-industriais. http://www.revarqa.com/content/1/1395/apos-fabrica/

E também vi que a cenografia que desenvolvi para o Projecto Terminal em 2005 ilustra o artigo da Sandra Vieira Jurgens: Usos e recursos da arte contemporânea, Instalações fabris, economia e estética do abandono na era pós-industrial. http://www.revarqa.com/content/1/1393/usos-recursos-arte-contempornea/

Rev Arqa #111 sobre Objectos Indefinidos

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O meu artigo “Backstages e processualidade, Da curadoria e instalação de projetos efémeros” está publicado na Revista Arqa # 111, sobre Objectos Indefinidos, um belíssimo número dedicado a uma panóplia muito diversa de projectos de arquitectura. O meu está linkado, em parte, aqui: http://www.revarqa.com/content/1/1385/backstages-processualidade/

Também está mencionada a exposição Constructeurs Insatiables, em parte, aqui: http://www.revarqa.com/content/1/1377/constructeurs-insatiables/

E ambos estão na íntegra na versão papel da revista.

A CIDADE DE GODOT – parte 2

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A CIDADE DE GODOT

O Teatro Nacional São João (TNSJ) e a Fundação Manuel António da Mota organizam a 15 de Janeiro, às 17h30, o Colóquio ‘A cidade de Godot’, com a participação de João Mendes Ribeiro, Inês Moreira, Nuno Grande, Carlos Pimenta. A sessão, com entrada livre, decorre nas instalações da Fundação Manuel António da Mota (Praça do Bom Sucesso, 74-90, piso 1 – Porto).

“O presente colóquio aborda a peça de Beckett, por ocasião do seu retorno aos palcos nacionais, como ponto de apoio para uma crítica da representação do espaço urbano nas suas valências contemporâneas. Num tempo em que, mais eficazmente do que no exílio, a mesma desolação de Didi e Gogo fornece o eixo permanente da experiência e da subjetivação urbana, em face dos escombros, simbólicos ou concretos, de cidades destruídas (Alepo, Sarajevo, Bagdad…), cabe perguntar que Godot corresponde, neste contexto, a um processo de sentido, e que tem ele a dizer à atualidade da experiência urbana?”.

Este projecto foi originalmente apresentado no contexto da Trienal de Arquitetura de Lisboa – 2013. A peça ‘À Espera de Godot’, com encenação de Carlos Pimenta e cenografia de João Mendes Ribeiro, está em cena no TNSJ de 9 a 23 de Janeiro.

2013 was a year of very much writing. Along the PhD thesis completion I could contribute to different publications. It is a wonderful thing to be part of many, and sometimes so dissimilar, discussions. amidst the most relevant topics, there is the debate around Lisbon Architecture Triennale.

I had the opportunity to write a trilogy of critical essays on www.trienaldelisboa.com, which was published in three different magazines, in two languages: english webzine urbanista.org, portuguese printed magazine ARQA www.revarqa.com, and portuguese webzine www.artecapital.net.

Besides these three, I was invited by curator Mariana Pestana to contribute with an essay to her e-book, and handed a reflection on my curatorial project Aftermath and Resonance!

The text is, still, waiting for publication and I am eager to read the book. It´s announced here.

waiting for publishing

NEW book! The Curatorial : a Philosophy of Curating

The Curatorial A Philosophy of Curating _ Bloomsbury Academic

The Curatorial : a philosophy of curating

The Curatorial A Philosophy of Curating _ Bloomsbury Academic

Stop curating! And think what curating is all about. This book starts from this simple premise: thinking the activity of curating. To do that, it distinguishes between ‘curating’ and ‘the curatorial’. If ‘curating’ is a gamut of professional practices for setting up exhibitions, then ‘the curatorial’ explores what takes place on the stage set up, both intentionally and unintentionally, by the curator. It therefore refers not to the staging of an event, but to the event of knowledge itself.

Editor:  Jean-Paul Martinon

Preface:  Irit Rogoff and Jean-Paul Martinon

contributors: Cihat Arinç, Ariella Azoulay, Alfredo Cramerotti, Bridget Crone, Anshuman Dasgupta, Jean-Louis Déotte, Valentina Desideri, Jenny Doussan, Helmut Draxler, Charles Esche, Valeria Graziano, Stefano Harney, Natasa Ilić, Susan Kelly, Adnan Madani, Doreen Mende, Suzana Milevska, Je Yun Moon, Ines Moreira, Stefan Nowotny, Sarah Pierce, Irit Rogoff, Shuddhabrata Sengupta, Joshua Simon, Roopesh Sitharan, Nora…

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Read! Exegese da Trienal 2013, revista Arqa#110 (Inês Moreira)

[CONECTIVIDADE DE UM JOVEM CORPO DE ARQUITECTOS]

Visitar os eventos dos primeiros cinco dias da Trienal de Arquitectura de Lisboa (11-15 de Setembro), isto é, participar nos seus programas, discutir e partilhar ideias com os vários autores e convidados, foi uma montanha russa de experiências que levou semanas a digerir.

Nos primeiros dias assistiu-se a um débito em directo de opiniões, de críticas e de algumas fúrias, por entre uma catadupa de textos e de imagens em blogs, revistas e de contactos em redes sociais, com uma velocidade de disseminação que espelha a escala verdadeiramente internacional do evento e que, também por isso, desperta uma voracidade de informação.

(etc…)

http://www.revarqa.com/content/1/1366/conetividade-jovem-corpo-arquitetos/

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